iglidur® - Velocidade superficial

Tabela 1.1: Velocidades superficiais (constantes) dos casquilhos iglidur® em m/s

material	Rotação	Oscilação	Linear
iglidur® G	1	0,7	4
iglidur® J	1,5	1,1	8
iglidur® M250	0,8	0,6	2,5
iglidur® W300	1	0,7	4
iglidur® X	1,5	1,1	5
iglidur® A180	0,8	0,6	3,5
iglidur® A200	0,8	0,6	2
iglidur® A290	1	0,7	3
iglidur® A500	0,6	0,4	1
iglidur® F	0,8	0,6	3
iglidur® H	1	0,7	3
iglidur® H4	1	0,7	1
iglidur® H370	1,2	0,8	4
iglidur® L250	1	0,7	2
iglidur® P	1	0,7	3
iglidur® Q	1	0,7	5
iglidur® R	0,8	0,6	3,5
iglidur® UW	0,5	0,4	2
iglidur® V400	0,9	0,6	2
iglidur® Z	1,5	1,1	5
iglidur® B	0,7	0,5	2
iglidur® C	1	0,7	2
iglidur® D	1,5	1,1	8
iglidur® GLW	0,8	0,6	2,5
iglidur® H2	0,9	0,6	2,5
iglidur® J200	1	0,7	10
iglidur® T220	0,4	0,3	1
iglidur® UW500	0,8	0,6	2

Tabela 1.2: Velocidades superficiais (curta duração) dos casquilhos iglidur® em m/s

Material	Rotação	Oscilante	Linear
iglidur® G	2	1,4	5
iglidur® J	3	2,1	10
iglidur® M250	2	1,4	5
iglidur® W300	2,5	1,8	6
iglidur® X	3,5	2,5	10
iglidur® A180	1,2	1	5
iglidur® A200	1,5	1,1	3
iglidur® A290	2	1,4	4
iglidur® A500	1	0,7	2
iglidur® F	1,5	1,1	5
iglidur® H	1,5	1,1	4
iglidur® H4	1,5	1,1	2
iglidur® H370	1,5	1,1	5
iglidur® L250	1,5	1,1	3
iglidur® P	2	1,4	4
iglidur® Q	2	1,4	6
iglidur® R	1,2	1	5
iglidur® UW	1,5	1,1	3
iglidur® V400	1,3	0,9	3
iglidur® Z	3,5	2,5	6
iglidur® B	1	0,7	3
iglidur® C	1,5	1,1	3
iglidur® D	3	2,1	10
iglidur® GLW	1	0,7	3
iglidur® H2	1	0,7	3
iglidur® J200	1,5	1,1	15
iglidur® T220	1	0,7	2
iglidur® UW500	1,5	1,1	3

Velocidade Superficial

Nos casquilhos auto-lubrificados, a velocidade superficial é importante. Não é a velocidade de rotação que o limita, mas sim a velocidade de deslize superficial entre o veio e o casquilho. A velocidade superficial é expressa em metros por segundo e é calculada pela velocidade de rotação com a seguinte fórmula.

Rotaçãp: v = n * d1 * π/(60 * 1000) [m/s]

Movimentos oscilantes: v = d1 * π * 2*β/360 * f/1000 [m/s]

d1	diâmetro do veio [mm]
f	frequência em Hertz
β	ângulo [º]
n	RPM

Velocidades superficiais admissíveis

Os casquilhos iglidur® foram desenvolvidos para velocidades superficiais baixas a médias em operações contínuas.

A tabela 1.1 mostra a velocidade superficial admitida dos casquilhos iglidur® em movimentos de rotação, lineares e de oscilação.

Estas velocidades superficiais são os valores limites abaixo da mínima pressão que faz carga ao casquilho.
Na prática estes valores normalmente não são atingidos derivado a outros efeitos presentes. Cada aumento da carga, leva inevitavelmente a que a velovidade supercial admitida baixe e vice versa.

O limite das velocidades é especificado pelo aquecimento do casquilho. Essa é a razão de existirem diferentes velocidades para os diferentes tipos de movimento.
Em movimentos lineares mais calor pode ser conduzido sobre os veios, já que o casquilho possui uma maior área de contacto com o veio.

Velocidade superficial e desgaste

As considerações sobre as velocidades superficiais admissíveis, devem incluir a resistência ao desgaste do casquilho. Velocidades de funcionamento elevadas implicam, automaticamente, taxas de desgaste também elevadas.

Velocidade superficial e coeficiente de atrito

Na prática, o coeficiente de atrito de um casquilho é o resultado da velocidade superficial. Velocidades superficiais mais elevadas têm um coeficiente de atrito mais elevado que velocidades menores. A Figura 1.8 ilustra o comportamento de um veio em aço (Cf53) com uma carga de 0.7 MPa.

Figura 08: Coeficientes de atrito dos materiais iglidur® a várias velocidades superficiais (Veio Cf53, rotação)