O Grupo Turomas-Tecnocat se dedicou à construção de máquinas para o processo de corte de vidro. Enquanto as máquinas de corte de vidro da empresa só podiam processar vidros com um comprimento máximo de 6 metros, esse sistema é o primeiro do mundo a armazenar, transportar e processar peças de trabalho com até 12 metros de comprimento.
A enorme máquina de processamento de vidro consiste em um armazém automatizado, uma estação de carregamento suspensa com ventosas, uma mesa giratória que recolhe o vidro da estação de carregamento e o envia para a mesa de corte, bem como duas mesas de descarga giratórias e sincronizadas para recolher o vidro.
Tanto as mesas de corte, ou mais precisamente a ponte e a ferramenta de corte, quanto o carregador suspenso exigiam uma corrente de energia para o roteamento seguro dos cabos. Devido às longas distâncias de deslocamento, foram necessárias versões de correntes particularmente longas que também pudessem lidar com a alta aceleração e velocidade dos motores lineares da mesa de corte. Devido às dimensões, elas deveriam ser tão leves quanto possível e ainda assim garantir um movimento estável e com baixo nível de ruído.
Como a estação de carregamento gira em torno de si mesma para o transporte do rolamento até a mesa de corte, ela deve ser equipada com uma guia de cabo giratória.
De modo geral, o objetivo era criar um sistema que garantisse alta produtividade e confiabilidade a baixo custo.